segunda-feira, 17 de junho de 2013

Paródias

Bem, no início do ano fizemos um trabalho de literatura que eram as paródias de três conhecidos poemas. A nossa nota não a das melhores, mas nós nos esforçamos e mais ainda, nos divertimos.
Decidimos postar nossas paródias aqui no blog hoje. Esperamos que gostem:

Sou Gorda
(por Shay)
Meus tataravós eram obesos
Minh'alma foi frita em banha de porco
Recebeu de batismo doces, gorduras e carboidratos
Contaram-me que meus avós
Vieram do McDonald
Com Milk Shake com muito chocolate plantaram o pé na fila e falaram
Daqui eu não saio sem meus pedidos e ali afundaram o chão.
Depois meu avô falou como assim não tem
batata-frita?!
Nas terras do Fast Food
Vegetariano não se mete
No sedentarismo pegou o que é meu morreu
Não foi um chefe Xzão
Humilde e Habilidoso.
Mesmo vovó não foi de brincadeira
Na gerra dos Fast Foods
Ela se destacou.
Na minh'alma ficou
O bacon
O frango frito
O Milk Shake
E o desejo de comer mais e mais...

Canção do Vizinho
(por Nick)
Minha rua tem pagodeiros,
Que cantam sem parar;
As músicas que aqui escutam,
Chateiam mais do que lá.

Nosso céu tem fumaça,
Em seus pátios mais tambores,
Vossos sons tem mais vida,
Nossa! É um show de horrores.

Com sono, sozinho, à noite,
Tento dormir eu cá;
Minha rua tem pagodeiros,
Que cantam sem parar.

Minhas orelhas têm tampões,
Que não abafam o som de lá;
Com sono - sozinho à noite -
Tento dormir eu cá;
Minha rua tem pagodeiros,
Que cantam sem parar.

Permita Deus que a polícia venha,
Para o rádio deles levar
Assim sonharei com as flores
Finalmente um silêncio para cá;
Sem que durmam os pagodeiros,
Que cantam sem parar.

Panfleto
(por Nick)
Suada, à luz do sol escaldante,
Sobre um carro vermelho reclina,
Como uma humilda trabalhadora cansada,
Com carinho um panfleto oferecia!
Era uma jovem panfleteira! Na rua cheia
Pela onda de pessoas passava!
- Era um grão de areia no centro d'Alvorada!
Que comércios anunciava em suas folhas coloridas!
Era cansada! Estava arfando...
Negro boné, a Coca-Cola abrindo...
Gotas de refrigerante no queixo escorregando...
Não te rias dela, mauricinho fedido!
No fim - ela enfrentou o sol cantando,
No fim - ela ganhou seu dinheirinho!

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